Índice de governança pública organizacional do TCU: mudanças entre as edições
m Protegido "Índice de governança pública organizacional do TCU" ([Editar=Permitir apenas usuários autoconfirmados] (indefinidamente) [Mover=Permitir apenas usuários autoconfirmados] (indefinidamente)) |
|||
| (2 revisões intermediárias por 2 usuários não estão sendo mostradas) | |||
| Linha 5: | Linha 5: | ||
== Definição == | == Definição == | ||
O | O Índice de Governança Pública Organizacional (iESGo), elaborado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), resulta da unificação de levantamentos de governança realizados desde 2017 e tem evoluído com a inclusão de práticas em áreas como combate à fraude e corrupção (2018), gestão orçamentária (2021) e sustentabilidade social e ambiental (2024). O índice mede a maturidade da governança nas organizações públicas federais, estimulando boas práticas, fornecendo dados comparativos (benchmarking) e apoiando a melhoria da gestão pública de forma transparente | ||
== Finalidade == | == Finalidade == | ||
Mensurar, de forma comparativa e periódica, o grau de maturidade da governança em órgãos e entidades da Administração Pública, com o objetivo de identificar boas práticas e fragilidades, incentivar a melhoria da governança e da gestão, apoiar a tomada de decisão estratégica e fornecer subsídios para os órgãos de controle e para a sociedade no acompanhamento da atuação da Administração Pública. | |||
== Fonte de dados == | == Fonte de dados == | ||
https://iesgo.tcu.gov.br/ | |||
== Periodicidade == | == Periodicidade == | ||
Bienal (aplicado geralmente a cada dois anos). | |||
== Fórmula da Cálculo == | == Fórmula da Cálculo == | ||
O índice é obtido pela média ponderada das respostas aos questionários, organizadas em dimensões (liderança, estratégia e controle). Cada questão possui um peso específico definido pelo TCU. O resultado final varia de 0 a 1, sendo classificado em faixas de maturidade: | |||
Aprimorado: 70% a 100% | |||
Intermediário: 40% a 69,9% | |||
Inicial: 15% a 39,9% | |||
Inexpressivo: 0 a 14,9% | |||
== Variáveis == | == Variáveis == | ||
* '''Liderança:''' ética, competência, responsabilidade e integridade dos dirigentes. | |||
* '''Estratégia:''' alinhamento da organização com políticas públicas, definição de objetivos, gestão de riscos e resultados. | |||
* '''Controle:''' mecanismos de avaliação, auditoria, transparência e prestação de contas. | |||
== Valores de referência == | == Valores de referência == | ||
| Linha 24: | Linha 38: | ||
== Construção da meta == | == Construção da meta == | ||
A meta pode ser construída a partir da posição atual da UFSM no índice, projetando avanços de acordo com o estágio de maturidade. Exemplo: se a UFSM está no nível “Inicial” (15% a 39,9%), estabelecer como meta alcançar o nível “Intermediário” (40% a 69,9%) no próximo ciclo de medição. | |||
== Observações e/ou Limitações == | == Observações e/ou Limitações == | ||
* O índice reflete a percepção e informações autorreferidas pelos gestores, podendo conter vieses de resposta. | |||
* A periodicidade bienal limita o acompanhamento contínuo. | |||
* O índice avalia a governança em nível organizacional e não substitui indicadores específicos de desempenho acadêmico ou administrativo. | |||
* Resultados devem ser analisados em conjunto com outros indicadores de governança, riscos, integridade e gestão. | |||
Edição atual tal como às 09h15min de 17 de setembro de 2025
| Dados Básicos | |
|---|---|
| sigla | IEsGo-TCU |
| Unidade de Medida | Porcentagem |
| Polaridade | Quanto maior, melhor |
| Objetivo do PDI | Fortalecer políticas de governança, transparência e profissionalização da gestão. |
Definição
O Índice de Governança Pública Organizacional (iESGo), elaborado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), resulta da unificação de levantamentos de governança realizados desde 2017 e tem evoluído com a inclusão de práticas em áreas como combate à fraude e corrupção (2018), gestão orçamentária (2021) e sustentabilidade social e ambiental (2024). O índice mede a maturidade da governança nas organizações públicas federais, estimulando boas práticas, fornecendo dados comparativos (benchmarking) e apoiando a melhoria da gestão pública de forma transparente
Finalidade
Mensurar, de forma comparativa e periódica, o grau de maturidade da governança em órgãos e entidades da Administração Pública, com o objetivo de identificar boas práticas e fragilidades, incentivar a melhoria da governança e da gestão, apoiar a tomada de decisão estratégica e fornecer subsídios para os órgãos de controle e para a sociedade no acompanhamento da atuação da Administração Pública.
Fonte de dados
Periodicidade
Bienal (aplicado geralmente a cada dois anos).
Fórmula da Cálculo
O índice é obtido pela média ponderada das respostas aos questionários, organizadas em dimensões (liderança, estratégia e controle). Cada questão possui um peso específico definido pelo TCU. O resultado final varia de 0 a 1, sendo classificado em faixas de maturidade:
Aprimorado: 70% a 100%
Intermediário: 40% a 69,9%
Inicial: 15% a 39,9%
Inexpressivo: 0 a 14,9%
Variáveis
- Liderança: ética, competência, responsabilidade e integridade dos dirigentes.
- Estratégia: alinhamento da organização com políticas públicas, definição de objetivos, gestão de riscos e resultados.
- Controle: mecanismos de avaliação, auditoria, transparência e prestação de contas.
Valores de referência
- as notas são apresentadas em gráficos do tipo radar, variando de 0 (0%) a 1 (100%).
Construção da meta
A meta pode ser construída a partir da posição atual da UFSM no índice, projetando avanços de acordo com o estágio de maturidade. Exemplo: se a UFSM está no nível “Inicial” (15% a 39,9%), estabelecer como meta alcançar o nível “Intermediário” (40% a 69,9%) no próximo ciclo de medição.
Observações e/ou Limitações
- O índice reflete a percepção e informações autorreferidas pelos gestores, podendo conter vieses de resposta.
- A periodicidade bienal limita o acompanhamento contínuo.
- O índice avalia a governança em nível organizacional e não substitui indicadores específicos de desempenho acadêmico ou administrativo.
- Resultados devem ser analisados em conjunto com outros indicadores de governança, riscos, integridade e gestão.
