Indicador de Saúde Mental Universitária

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Indicador de Saúde Mental Universitária
Dados Básicos
siglaISMU
Unidade de MedidaA definir
PolaridadeA definir
VisãoSer reconhecida como uma instituição de excelência na construção e difusão do conhecimento, comprometida com o desenvolvimento da sociedade, de modo inovador e sustentável.

Definição

O Indicador de Saúde Mental Universitária (ISMU) está em fase de construção e tem como propósito mensurar o bem-estar psicológico e emocional dos estudantes da UFSM, combinando dimensões quantitativas e qualitativas.

No estágio atual, o ISMU utiliza como proxy a produção científica institucional relacionada ao tema “saúde mental” — conforme dados do SciVal/Elsevier, que reúne 36 tópicos correlatos.

Essa abordagem inicial permite mapear o engajamento acadêmico e científico da universidade com a temática, oferecendo um ponto de partida para análises institucionais e para a estruturação de políticas de promoção e prevenção.

Na sua versão futura, o indicador incorporará levantamentos periódicos, dados de atendimentos psicológicos, pesquisas institucionais de bem-estar e informações de serviços de apoio estudantil, de modo a fornecer um diagnóstico contínuo e orientar ações integradas de saúde mental na comunidade acadêmica.

Finalidade

A aplicação do ISMU no Plano de Metas da UFSM busca:

Etapa atual (proxy – produção científica)

Mapear a intensidade e evolução da produção científica da UFSM sobre saúde mental.

Identificar tópicos emergentes, grupos de pesquisa e áreas prioritárias relacionadas ao tema.

Oferecer um panorama institucional para embasar decisões estratégicas e planos de ação voltados à saúde mental.

Fomentar a integração entre pesquisa e políticas institucionais, fortalecendo o papel da ciência na formulação de práticas de cuidado e prevenção.

Etapa futura (indicador completo):

Monitorar, de forma contínua, a saúde mental da comunidade acadêmica.

Identificar fatores de risco e fatores protetivos para o bem-estar estudantil.

Apoiar a formulação de políticas integradas de acolhimento, prevenção e promoção da saúde mental.

Permitir comparações temporais e interdepartamentais, promovendo o aperfeiçoamento das ações institucionais

Fonte de dados

SciVal/Elsevier – Produção científica da UFSM relacionada ao cluster “Saúde Mental” (36 tópicos associados).

Etapa futura (prevista):

Banco de dados da CAEd/UFSM sobre saúde mental estudantil;

Relatórios do Serviço de Atendimento Psicológico (SAPSI);

Pesquisas institucionais de clima e bem-estar;

Dados administrativos das Pró-Reitorias de Graduação e Assuntos Estudantis.

Periodicidade

Atualização anual (dados do SciVal).

Fórmula de Cálculo

Variáveis

Número de artigos publicados em periódicos indexados (fonte: SciVal).

Distribuição por tópicos (36 tópicos associados ao cluster).

Evolução temporal (comparação anual).

Etapa futura: índices de satisfação, prevalência de sintomas, demanda por serviços de apoio, taxa de evasão associada a causas psicológicas, etc.

Valores de referência

Valor inicial (baseline 2024): 36 tópicos, com X publicações (preencher conforme relatório SciVal).

Comparação com períodos anteriores ou com instituições de porte similar (quando disponível).

Etapa futura: valores de referência definidos a partir de pesquisas institucionais de bem-estar.

Construção da meta

Etapa 1 (2025): consolidar o mapeamento anual da produção científica institucional sobre saúde mental.

Etapa 2 (2026): integrar dados qualitativos institucionais e construir instrumento próprio de avaliação do bem-estar estudantil.

Meta 2027: disponibilizar indicador híbrido (quantitativo + qualitativo) com relatórios periódicos e ações derivadas.

Observações e/ou Limitações

Indicador ainda não reflete diretamente o nível de bem-estar psicológico dos estudantes.

Base atual (SciVal) mede engajamento científico com o tema, não a condição mental da comunidade.

Dependência de ferramentas externas e de padronização de metadados (descritores e áreas temáticas).

Necessidade de articulação institucional (CAEd, PRAE, PROGRAD, PROPLAN, SAPSI) para evolução do indicador.

Dados parciais e exploratórios – devem ser interpretados como etapa preparatória para o ISMU completo.