Posição no Pilar Reputação Acadêmica do QS América Latina
Definição
Este indicador busca avaliar a posição da UFSM em cada ano de edição do QS World University Rankings® considerando a dimensão Reputação acadêmica.
Reputação Acadêmica (Academic Reputation) é a principal dimensão do QS World Ranking, com uma participação de 40% na pontuação final. É uma abordagem para avaliação universitária internacional que busca responder à pergunta: quais universidades estão demonstrando excelência acadêmica?
O principal objetivo desse indicador é captar a percepção subjetiva dos acadêmicos sobre a qualidade e a reputação das universidades, contribuindo para a formação do ranking global das melhores instituições de ensino superior.
O QS World University é um ranking reconhecido internacionalmente, que cresce a cada edição. Construído com base em seis indicadores de desempenho, projetados para avaliar universidades em quatro áreas: pesquisa, ensino, empregabilidade e internacionalização.
Cada um dos seis indicadores carrega uma ponderação diferente ao calcular as pontuações gerais. Quatro dos indicadores são baseados em dados "concretos", e os dois restantes são baseados em grandes pesquisas globais – uma de acadêmicos e outra de empregadores – cada uma delas a maior do gênero.
Finalidade
Participar de rankings internacionais, é importante para o reconhecimento e a reputação global das instituições de ensino superior. Uma boa posição no ranking atrai o olhar de estudantes e professores de diversas partes do mundo, promove a diversidade e facilita a formação de parcerias estratégicas com outras instituições de prestígio, empresas e organizações governamentais. Além disso, serve como um benchmark para avaliar forças e identificar áreas de melhoria, incentivando a implementação de melhores práticas e a busca contínua pela excelência acadêmica e administrativa.
Estar bem posicionado em rankings internacionais é uma ferramenta poderosa de visibilidade, aumentando a exposição global e atraindo mais estudantes domésticos e internacionais, além de aumentar o orgulho pela instituição o senso de estima entre estudantes, professores, funcionários e ex-alunos. Governos e autoridades educacionais também utilizam os resultados dos rankings para formular políticas e reformas educacionais, melhorando a qualidade e a competitividade das instituições de ensino superior em nível nacional.
Fonte de dados
QS Quacquarelli Symonds
Periodicidade
Anual
Fórmula da Cálculo
A fórmula de cálculo do QS World Ranking envolve a coleta de indicações internacionais e domésticas de acadêmicos, ajustadas por pesos regionais, nacionais e anuais. As indicações internacionais são ponderadas conforme a familiaridade regional e do corpo docente, enquanto as domésticas são ajustadas pelo número de instituições reconhecidas no país e o volume de respostas. As contagens são normalizadas para uma escala de 0 a 100, e as pontuações nacionais e internacionais são combinadas (15% e 85%, respectivamente). Técnicas de transformação minimizam discrepâncias, e as pontuações das cinco grandes áreas de ensino são igualmente ponderadas para produzir a pontuação final da reputação acadêmica de cada instituição. Ver mais detalhado em
Variáveis
Número de Indicações Internacionais: Indicações Internacionais=Contagem Ponderada Internacional
Número de Indicações Domésticas: Indicações Domésticas=Contagem Ponderada Doméstica
Pesos de Conhecimento Regional e Familiaridade do Corpo Docente: Peso Regional=Familiaridade Regional×0.2 e Peso Familiaridade do Corpo Docente
Pesos Anuais:
- Peso Anual = 0.25 × Indicações do Ano 5 + 0.5 × Indicações do Ano 4 + 1.0 × Indicações dos Três Anos Mais Recentes
Normalização das Contagens:
-
Combinação das Pontuações Nacionais e Internacionais:
- Pontuação Final = 0.15 × Pontuação Nacional + 0.85 × Pontuação Internacional
Transformação e Ajuste de Pontuações:
- Técnicas de transformação são aplicadas para minimizar o impacto de valores discrepantes e dimensionar as pontuações para uma escala de 0 a 100.
Desagregações possíveis
Por Instituição
Valores de referência
Nos rankings mundiais de universidades, as posições de 1 a 100 são indiscutivelmente consideradas de excelência. Contudo, é importante notar que, para participar desses rankings, as universidades são previamente avaliadas com base em critérios de elegibilidade, e a maioria das instituições não atende aos critérios mínimos exigidos. Assim, o simples fato de uma universidade figurar em um ranking mundial já é um indicativo de qualidade, o que demonstra que os valores de referência (o que é considerado razoável, bom ou excelente) para esses rankings são relativos. Uma abordagem mais equitativa para avaliar o desempenho de uma instituição é compará-la a universidades que compartilham características semelhantes, como localização geográfica e investimentos recebidos.