Discussão:Desafio 1 - Internacionalização: mudanças entre as edições
→CT: nova seção |
|||
Linha 40: | Linha 40: | ||
== CT == | == CT == | ||
O CT destacou a necessidade de melhorar a comunicação institucional sobre a presença de alunos e docentes estrangeiros na UFSM. Segundo o centro, essa divulgação ainda é limitada e não reflete adequadamente os intercâmbios e experiências internacionais já em curso, o que compromete a visibilidade institucional e o estímulo à participação da comunidade acadêmica nessas iniciativas. | |||
O Centro de Tecnologia também sugeriu a disseminação da implementação do COIL (Collaborative Online International Learning) como uma estratégia para promover a internacionalização de forma acessível e integrada ao ensino regular. A adoção do COIL permite que docentes e discentes da UFSM desenvolvam projetos colaborativos com instituições estrangeiras por meio de atividades online, ampliando o contato internacional sem a necessidade de mobilidade física. Essa proposta se alinha à realidade institucional e representa uma alternativa viável para fortalecer o intercâmbio acadêmico e cultural dentro da própria sala de aula. | |||
No que se refere às parcerias internacionais, o CT propõe um olhar mais atento para a América Latina, com o incentivo a acordos de cooperação que considerem a proximidade cultural e geográfica. Para que essas ações sejam viáveis e sustentáveis, sugere-se a criação de uma política institucional voltada ao estímulo dessas parcerias, com foco em reduzir a burocracia e oferecer maior suporte aos docentes interessados em estabelecer colaborações internacionais. | |||
Outro ponto levantado foi a necessidade de qualificar a recepção de discentes estrangeiros, especialmente no que se refere ao idioma. O CT recomenda que os editais explicitem a exigência de familiaridade com o português, garantindo que os estudantes estrangeiros consigam acompanhar as atividades acadêmicas e se integrar melhor à comunidade universitária. | |||
Por outro lado, foi considerado inviável implementar disciplinas regulares em língua estrangeira, dado que a maioria dos alunos da UFSM ainda não possui domínio suficiente de outros idiomas. Assim, alternativas mais acessíveis foram sugeridas, como o fomento de cursos e palestras online com docentes e discentes estrangeiros, permitindo o contato com outras culturas acadêmicas sem exigir mudanças drásticas na estrutura curricular. |
Edição das 10h04min de 16 de abril de 2025
CCSH
Qualificação da pesquisa como indicador versus estratégia institucional
A qualificação da pesquisa deve ser entendida mais como um indicador do que como uma estratégia em si. Enquanto o indicador reflete o estado atual da pesquisa, a estratégia efetiva deve focar em institucionalizar as redes de pesquisa.
Desafios na implementação de disciplinas em línguas estrangeiras
Implementar disciplinas em línguas estrangeiras apresenta desafios significativos, principalmente devido à falta de uma cultura de base robusta em línguas estrangeiras, tanto para alunos quanto para professores. Esta lacuna cultural impede a eficácia da integração de tais disciplinas no currículo, tornando essencial o desenvolvimento de programas de capacitação e aprimoramento linguístico para todos os envolvidos.
Oferta de disciplinas em espanhol
Além das línguas mais globais, como o inglês, a oferta de disciplinas em espanhol deve ser considerada para aproveitar a proximidade cultural e linguística com países hispânicos, facilitando o intercâmbio acadêmico e a integração de estudantes dessas regiões.
Atratividade dos cursos de graduação para alunos estrangeiros
É importante desenvolver cursos de graduação que sejam atraentes para a formação integral de alunos estrangeiros, evitando a criação de monopólios de atividade que possam deixar alguns alunos sem o necessário apoio institucional. Deve-se garantir que todos os alunos estrangeiros estejam adequadamente integrados e apoiados dentro das redes acadêmicas da universidade.
Flexibilização do vínculo com programas de pós-graduação
Ao invés de tornar obrigatório o vínculo dos alunos estrangeiros com as bolsas dos programas de pós-graduação, que enfrentam limitações de recursos, é recomendável adotar uma abordagem mais flexível. Esta flexibilidade pode incluir a diversificação das fontes de financiamento e a criação de alternativas de apoio que não dependam exclusivamente de bolsas tradicionais.
Edital do fortalecimento da pós-graduação e internacionalização
O edital para o fortalecimento da pós-graduação com foco na internacionalização deve especificar como os recursos da AUGM serão aplicados e permitir que os centros complementem esses financiamentos. A complementação pelos centros é importante para ampliar as bolsas e o suporte financeiro, melhorando as oportunidades de internacionalização. É fundamental flexibilizar a gestão e o calendário acadêmico para facilitar a mobilidade de alunos, além de trabalhar na redução da burocracia para tornar os processos mais eficientes e acessíveis.
CTISM
- Devem ser realizadas ações para garantir a compreensão sobre a internacionalização.
- Infraestrutura de acolhimento para alunos estrangeiros, com informações, providenciada pela SAI (de forma institucionalizada).
- Devem ser dadas condições para os alunos acompanharem as aulas em português (alunos estrangeiros).
- Aluno ter ciência sobre as oportunidades de internacionalização (intercâmbio, etc.)
- Trabalho desenvolvido escrito também em (inglês, espanhol, francês).
- Dissertação na forma de artigos (em inglês).
- Para a internacionalização bem sucedida, é necessária a formação do docente na linguagem para ministrar aulas no idioma estrangeiro.
- Implementação de uma prova de proficiência em português para discentes.
- É mais importante a inserção da língua portuguesa na questão da internacionalização.
- Criação da cultura do estudo de idiomas na universidade para facilitar a implementação da internacionalização.
CT
O CT destacou a necessidade de melhorar a comunicação institucional sobre a presença de alunos e docentes estrangeiros na UFSM. Segundo o centro, essa divulgação ainda é limitada e não reflete adequadamente os intercâmbios e experiências internacionais já em curso, o que compromete a visibilidade institucional e o estímulo à participação da comunidade acadêmica nessas iniciativas.
O Centro de Tecnologia também sugeriu a disseminação da implementação do COIL (Collaborative Online International Learning) como uma estratégia para promover a internacionalização de forma acessível e integrada ao ensino regular. A adoção do COIL permite que docentes e discentes da UFSM desenvolvam projetos colaborativos com instituições estrangeiras por meio de atividades online, ampliando o contato internacional sem a necessidade de mobilidade física. Essa proposta se alinha à realidade institucional e representa uma alternativa viável para fortalecer o intercâmbio acadêmico e cultural dentro da própria sala de aula.
No que se refere às parcerias internacionais, o CT propõe um olhar mais atento para a América Latina, com o incentivo a acordos de cooperação que considerem a proximidade cultural e geográfica. Para que essas ações sejam viáveis e sustentáveis, sugere-se a criação de uma política institucional voltada ao estímulo dessas parcerias, com foco em reduzir a burocracia e oferecer maior suporte aos docentes interessados em estabelecer colaborações internacionais.
Outro ponto levantado foi a necessidade de qualificar a recepção de discentes estrangeiros, especialmente no que se refere ao idioma. O CT recomenda que os editais explicitem a exigência de familiaridade com o português, garantindo que os estudantes estrangeiros consigam acompanhar as atividades acadêmicas e se integrar melhor à comunidade universitária.
Por outro lado, foi considerado inviável implementar disciplinas regulares em língua estrangeira, dado que a maioria dos alunos da UFSM ainda não possui domínio suficiente de outros idiomas. Assim, alternativas mais acessíveis foram sugeridas, como o fomento de cursos e palestras online com docentes e discentes estrangeiros, permitindo o contato com outras culturas acadêmicas sem exigir mudanças drásticas na estrutura curricular.