Discussão:Desafio 1 - Internacionalização: mudanças entre as edições

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Inclusão de disciplinas em língua estrangeira na graduação:
Inclusão de disciplinas em língua estrangeira na graduação:
Proposta de inserção de componentes curriculares ministrados em outros idiomas já na formação inicial dos estudantes, visando maior preparo para contextos internacionais.
Proposta de inserção de componentes curriculares ministrados em outros idiomas já na formação inicial dos estudantes, visando maior preparo para contextos internacionais.


Criação de oportunidades para egressos da pós-graduação (doutorado):
Criação de oportunidades para egressos da pós-graduação (doutorado):
Sugestão de bolsas institucionais para que doutores recém-formados possam atuar em projetos de pesquisa e ministrar aulas na graduação, fortalecendo a articulação entre pós e graduação.
Sugestão de bolsas institucionais para que doutores recém-formados possam atuar em projetos de pesquisa e ministrar aulas na graduação, fortalecendo a articulação entre pós e graduação.


Produção de material institucional multilíngue:
Produção de material institucional multilíngue:
Elaboração de vídeos curtos de apresentação da UFSM em diferentes idiomas, com foco em divulgação da universidade em congressos e eventos no exterior.
Elaboração de vídeos curtos de apresentação da UFSM em diferentes idiomas, com foco em divulgação da universidade em congressos e eventos no exterior.

Edição das 09h02min de 14 de maio de 2025

CCSH

Qualificação da pesquisa como indicador versus estratégia institucional

A qualificação da pesquisa deve ser entendida mais como um indicador do que como uma estratégia em si. Enquanto o indicador reflete o estado atual da pesquisa, a estratégia efetiva deve focar em institucionalizar as redes de pesquisa.

Desafios na implementação de disciplinas em línguas estrangeiras

Implementar disciplinas em línguas estrangeiras apresenta desafios significativos, principalmente devido à falta de uma cultura de base robusta em línguas estrangeiras, tanto para alunos quanto para professores. Esta lacuna cultural impede a eficácia da integração de tais disciplinas no currículo, tornando essencial o desenvolvimento de programas de capacitação e aprimoramento linguístico para todos os envolvidos.

Oferta de disciplinas em espanhol

Além das línguas mais globais, como o inglês, a oferta de disciplinas em espanhol deve ser considerada para aproveitar a proximidade cultural e linguística com países hispânicos, facilitando o intercâmbio acadêmico e a integração de estudantes dessas regiões.

Atratividade dos cursos de graduação para alunos estrangeiros

É importante desenvolver cursos de graduação que sejam atraentes para a formação integral de alunos estrangeiros, evitando a criação de monopólios de atividade que possam deixar alguns alunos sem o necessário apoio institucional. Deve-se garantir que todos os alunos estrangeiros estejam adequadamente integrados e apoiados dentro das redes acadêmicas da universidade.

Flexibilização do vínculo com programas de pós-graduação

Ao invés de tornar obrigatório o vínculo dos alunos estrangeiros com as bolsas dos programas de pós-graduação, que enfrentam limitações de recursos, é recomendável adotar uma abordagem mais flexível. Esta flexibilidade pode incluir a diversificação das fontes de financiamento e a criação de alternativas de apoio que não dependam exclusivamente de bolsas tradicionais.

Edital do fortalecimento da pós-graduação e internacionalização

O edital para o fortalecimento da pós-graduação com foco na internacionalização deve especificar como os recursos da AUGM serão aplicados e permitir que os centros complementem esses financiamentos. A complementação pelos centros é importante para ampliar as bolsas e o suporte financeiro, melhorando as oportunidades de internacionalização. É fundamental flexibilizar a gestão e o calendário acadêmico para facilitar a mobilidade de alunos, além de trabalhar na redução da burocracia para tornar os processos mais eficientes e acessíveis.

CTISM

  • Devem ser realizadas ações para garantir a compreensão sobre a internacionalização.
  • Infraestrutura de acolhimento para alunos estrangeiros, com informações, providenciada pela SAI (de forma institucionalizada).
  • Devem ser dadas condições para os alunos acompanharem as aulas em português (alunos estrangeiros).
  • Aluno ter ciência sobre as oportunidades de internacionalização (intercâmbio, etc.)
  • Trabalho desenvolvido escrito também em (inglês, espanhol, francês).
  • Dissertação na forma de artigos (em inglês).
  • Para a internacionalização bem sucedida, é necessária a formação do docente na linguagem para ministrar aulas no idioma estrangeiro.
  • Implementação de uma prova de proficiência em português para discentes.
  • É mais importante a inserção da língua portuguesa na questão da internacionalização.
  • Criação da cultura do estudo de idiomas na universidade para facilitar a implementação da internacionalização.

CT

O CT destacou a necessidade de melhorar a comunicação institucional sobre a presença de alunos e docentes estrangeiros na UFSM. Segundo o centro, essa divulgação ainda é limitada e não reflete adequadamente os intercâmbios e experiências internacionais já em curso, o que compromete a visibilidade institucional e o estímulo à participação da comunidade acadêmica nessas iniciativas.

O Centro de Tecnologia também sugeriu a disseminação da implementação do COIL (Collaborative Online International Learning) como uma estratégia para promover a internacionalização de forma acessível e integrada ao ensino regular. A adoção do COIL permite que docentes e discentes da UFSM desenvolvam projetos colaborativos com instituições estrangeiras por meio de atividades online, ampliando o contato internacional sem a necessidade de mobilidade física. Essa proposta se alinha à realidade institucional e representa uma alternativa viável para fortalecer o intercâmbio acadêmico e cultural dentro da própria sala de aula.

No que se refere às parcerias internacionais, o CT propõe um olhar mais atento para a América Latina, com o incentivo a acordos de cooperação que considerem a proximidade cultural e geográfica. Para que essas ações sejam viáveis e sustentáveis, sugere-se a criação de uma política institucional voltada ao estímulo dessas parcerias, com foco em reduzir a burocracia e oferecer maior suporte aos docentes interessados em estabelecer colaborações internacionais.

Outro ponto levantado foi a necessidade de qualificar a recepção de discentes estrangeiros, especialmente no que se refere ao idioma. O CT recomenda que os editais explicitem a exigência de familiaridade com o português, garantindo que os estudantes estrangeiros consigam acompanhar as atividades acadêmicas e se integrar melhor à comunidade universitária.

Por outro lado, foi considerado inviável implementar disciplinas regulares em língua estrangeira, dado que a maioria dos alunos da UFSM ainda não possui domínio suficiente de outros idiomas. Assim, alternativas mais acessíveis foram sugeridas, como o fomento de cursos e palestras online com docentes e discentes estrangeiros, permitindo o contato com outras culturas acadêmicas sem exigir mudanças drásticas na estrutura curricular.


CAMPUS CACHOEIRA DO SUL

Adicionar a dimensão da graduação à estratégia de internacionalização:

Sugere-se que a internacionalização não se restrinja à pós-graduação, mas contemple também ações voltadas à graduação, promovendo uma abordagem mais ampla e integrada no âmbito institucional.

Aumentar o ingresso de estudantes estrangeiros:

É importante criar mecanismos que facilitem o acesso de alunos internacionais, seja por meio de editais, acordos de cooperação ou programas de acolhimento específicos, fortalecendo a diversidade e o intercâmbio cultural.

Manter e ampliar disciplinas em língua estrangeira na graduação:

A oferta de disciplinas ministradas em línguas estrangeiras deve ser mantida e, sempre que possível, ampliada, como forma de preparar os alunos para contextos internacionais e tornar os cursos mais atrativos para estudantes de outros países.

Incentivar a participação docente na pós-graduação internacionalizada:

Propõe-se o estímulo à atuação de docentes em programas e redes de pós-graduação com foco internacional, promovendo o envolvimento institucional em pesquisas e colaborações globais.

Estabelecer e fortalecer cooperações com instituições estrangeiras:

É essencial ampliar e qualificar as parcerias com universidades e centros de pesquisa internacionais, promovendo ações conjuntas como intercâmbios, pesquisas colaborativas e projetos binacionais.

Melhorar a percepção e o engajamento dos discentes da pós-graduação e graduação nas ações de internacionalização:

É necessário desenvolver estratégias de comunicação e sensibilização para que os estudantes reconheçam o valor das oportunidades internacionais e se sintam motivados a participar delas.

Incentivar a mobilidade acadêmica:

A mobilidade, tanto de saída quanto de entrada, deve ser fomentada com apoio institucional e flexibilização de trâmites, permitindo a circulação de alunos e docentes entre diferentes contextos internacionais.

Estimular a participação em eventos internacionais:

Deve-se incentivar a presença ativa de estudantes e professores em congressos, simpósios e seminários internacionais, com apoio logístico e financeiro, quando possível, como forma de fortalecer a presença institucional no cenário global.

CEFD

Inclusão de disciplinas em língua estrangeira na graduação:

Proposta de inserção de componentes curriculares ministrados em outros idiomas já na formação inicial dos estudantes, visando maior preparo para contextos internacionais.

Criação de oportunidades para egressos da pós-graduação (doutorado):

Sugestão de bolsas institucionais para que doutores recém-formados possam atuar em projetos de pesquisa e ministrar aulas na graduação, fortalecendo a articulação entre pós e graduação.

Produção de material institucional multilíngue:

Elaboração de vídeos curtos de apresentação da UFSM em diferentes idiomas, com foco em divulgação da universidade em congressos e eventos no exterior.